sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estudo analisa impacto de políticas públicas na qualidade do aprendizado; professor é chave

Um levantamento do Instituto Ayrton Senna e do Movimento Todos Pela Educação aponta que um aluno cujo professor está entre os 20% melhores da rede de ensino pode aprender em 1 ano 68% mais do que aqueles que estudam com um docente que faça parte dos 20% piores. A pesquisa analisa, a partir de 165 estudos nacionais e internacionais, qual é o impacto das políticas educacionais no aprendizado dos alunos. O material foi reunido em um site que servirá de base de consulta para pais, professores e gestores escolares.


O tamanho da turma também influencia na qualidade do que o estudante aprende: em média, uma redução de 30% no número de alunos leva a um aumento de 44% no aprendizado. O levantamento, organizado pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros, traz informações sobre os efeitos dos recursos da escola, do planejamento pedagógico, da gestão e da condição da família no sucesso escolar do aluno. Uma das conclusões é que diversos fatores podem influenciar esse processo, mas a qualidade do professor é um dos mais determinantes.


As pesquisas reunidas por Paes de Barro indicam, por exemplo, que a maioria das características comumente observadas como medida de qualidade para um bom professor - nível de escolaridade, formação profissional e experiência - tem menos relação com o desempenho dos alunos do que o esperado. Critérios utilizados para seleção de profissionais e definição de salários, como titulação e tempo de carreira, não são necessariamente sinônimos de qualidade. "O sucesso do professor pode depender mais de características não observadas nas pesquisas, como liderança, motivação e persistência", aponta o estudo.


Sobre a formação docente, os estudos apontam que o aprendizado dos alunos diferencia-se de acordo com a qualidade da instituição na qual o professor se formou. Esse fator tem mais impacto do que o fato de o professor ter ou não pós-graduação. "O aprendizado do aluno pode ser maior porque a universidade selecionou os candidatos mais talentosos e motivados para a profissão ou porque o curso foi capaz de conferir aos futuros professores as habilidades necessárias para o bom desempenho em sala de aula", diz o texto.


A remuneração do profissional também tem peso nessa equação. Redes de ensino em que os salários são mais altos atraem para as salas de aula os melhores candidatos interessados em exercer aquela ocupação. Mas, segundo os estudos analisados, aumentos salariais ao longo da carreira que não estejam vinculados ao desempenho do professor têm pouco impacto no aprendizado. "A existência de algum componente variável na remuneração dos professores, como bônus atrelado ao desempenho, pode aumentar o nível de esforço e dedicação deles. Em ambos os casos, o resultado é uma melhora no desempenho dos alunos em exames de proficiência".


fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Donde vai parar nossa educação

O nosso país é o 53º no ranking dentre 65 países que participaram do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), se compararmos o desempenho em relação à primeira edição, em 2000, os cerca de 20 mil alunos de 15 anos que realizaram o exame conseguiram elevar em 9% a média brasileira insuficiente.

A cada três anos é realizado o PISA, que tem como objetivo determinar em que medida os estudantes na faixa de 15 anos possuem conhecimentos para uma inserção participativa na sociedade.

O Pisa identificou que 60% dos alunos brasileiros têm baixa proficiência. Na prova de leitura, quase metade tirou no máximo nota 2, ou seja: cerca de seis em cada dez jovens de 15 anos ou não reúne condições para fazer a prova ou não é capaz de compreender textos relativamente simples.

Fonte: revista “Nova Escola” edição do mês de março de 2011.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

É PRECISO MODIFICAR AS ESCOLAS




As condições econômicas, a falta de energia em residências, ser homem elevam em 20% a probabilidade de abandono nas escolas brasileiras, a gravidez amplia a taxa de desisetência, a escolaridade da mãe influência diretamente na permanência do aluno na escola. Estes são os principais motivos para uma evasão escolar no ensino médio como confirma pesquisa feita pelo Instituto UNIBANCO, demonstrando o incentivo à produção do conhecimento.



Uma das caracteristicas primordiais para uma modificação deste cenário é a implantação de novas formas de tecnologias de comunicação com o foco voltado para as instituições de ensino, alunos e pais. Quando mais a comunidade escolar for informada do que acontece nas instituições de forma mais ordenada, atraente e objetiva, mais propício será o desenvolvimento deste aluno.


As redes sociais têm demonstado bastante relevância na comunicação entre indivíduos, este tipo de tecnologia da informação conjugado com os interesses escolares para um desenvolvimento do conhecimento é salutar para o aprimoramento das práticas pedagógicas.


A falta da reflexão entre docentes, o pensamento coletivo, a formação mais prática docente e discente, a complementação do aprendizado, a carência de projetos criativos baseados na vocação e interesses do grupo de alunos, a redução do número de alunos por sala, são potencialmente variáveis de aprendizagem na comunidade educacional brasileira.