sexta-feira, 24 de junho de 2011

VIOLÊNCIA CONTRA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Nossa educação brasileira esta pedindo socorro, pois no estado que se encontra nosso país, não será salva do abismo da ausência de conhecimento. Nos últimos meses, temos visto na mídia muitos relatos sobre a educação, explorando o contexto a violência sofrida entre os muros das nossas escolas.

É implacável a força do martelo sobre os nossos professores, a violência é evidente, diária, quando saímos de nossas casas, para expressarmos o nosso amor pelo aluno, ensino, pelo outro. Quase que ocasionalmente podemos receber agressões, verbais e físicas, a questão é o que fazer para modificar isso? Cerca de 80% dos professores do estado de São Paulo já sofreram violência no recinto escolar, agressões, físicas ou verbais, tornam-se corriqueiras e incessantes.


É o momento é da educação por estar em pauta valores da nossa sociedade, a metamorfose sofrida é evidente, quando olhamos os últimos acontecimentos, o bullying tornou-se disculpa para tudo, alunos agredindo alunos, alunos versos professores, e virse versa. Como realmente acabar ou diminuir este tipo de acontecimento nas nossas escolas?

por Glauber Oliveira

segunda-feira, 13 de junho de 2011

COMO ME ORGANIZAR PARA ESCREVER UM LIVRO


Muitas pessoas que tem conhecimento, em assuntos específicos encontram dificuldade de escrever um livro. Ficam com medo de receber criticas sobre o que escreveu, alguns armadilhas existem:

Delimitar o projeto

Esqueça a idéia que você não vai escrever a bíblia sobre o assunto, delimite bem a sua área de interesse.

Público-Alvo

Quem é o público que seu livro vai se comunicar.

Nível de informação

Refreie o seu pensamento ao nível de leitor para que esta escrevendo, pois informações mais úteis as melhor compreendidas.

Tema e enfoque

Existem várias formas de se abordar um assunto. A idéia é realmente escolher uma linha que mais lhe interessa, para ir mais fundo possíveis.

Roteiro

Estabeleça um roteiro, como vai descrever sobre o assunto, adote títulos explicativos, estabeleça um pequeno resumo do que vai abordar, divida em etapas porque o trabalho vai ser longo.

Organize o tempo

Estabeleça o tempo necessário para desenvolver o texto, pois como o trabalho é longo, deve organizar cronologicamente o que vai fazer e quando vai fazer, tendo em vista que a possibilidade de desistência ou prolongamento do exercício de escrever pode ser desestimulante.

Espero ter ajudado a desenvolver o seu texto

Por Glauber Oliveira

domingo, 12 de junho de 2011

Novas Tecnologias na Educação

No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.

Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.

Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.

Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.

Desenvolvido pela empresa P3D, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), o software já está sendo utilizado em 200 escolas privadas e 30 públicas no Brasil. O programa não tem texto, nem guia de voz, somente imagens de grande qualidade gráfica. Segundo a professora Jane Vieira, executiva da P3D, esta característica é uma vantagem porque as imagens podem ser usadas com qualquer material didático, independentemente de filosofia, pedagogia e didática. Jane Vieira garante que em breve o instrumento será oferecido em software livre, o que permitirá que todas as escolas utilizem gratuitamente.

Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.

Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.

(Renata Chamarelli)

Fonte:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=17

terça-feira, 7 de junho de 2011

Investimento público por aluno no ensino superior é o quíntuplo do básico. Já na rede privada, faculdade é mais barata que escola

No segundo ano do curso de Direito em uma faculdade particular de São Paulo, Aline Gomes, de 21 anos, paga por mês R$ 494. O custo está acima da média do País, mas é menor do que a mensalidade de R$ 600 da escola particular em que se formou, na Vila Prel, extrema zona sul da mesma cidade. No ensino público, acontece o contrário: o investimento por aluno no ensino superior é mais do que cinco vezes a quantia gasta por estudante na educação básica.

Custo anual por aluno em diferentes etapas da educação

Particular é mais cara nos ensinos fundamental e médio e mais barata no superior


Sistema público: Inep; Faculdades particulares: Semesp; Para escola particular foi usado o exemplo mais barato da reportagem

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) a soma dos gastos dos governos federal, estadual e municipal em 2009 dão um custo médio por aluno nos ensino médio e fundamental de R$ 2,9 mil por ano. Enquanto isso, cada matrícula em instituições públicas de ensino superior custa R$ 15,4 mil anuais aos cofres públicos.

O valor é o triplo do que a média gasta por estudantes de instituições particulares. Segundo estudo feito pelo economista, Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Sindicato das Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior em São Paulo (Semesp), em 2010 a mensalidade média no Estado foi de R$ 421, ou seja, cada aluno custou – do próprio bolso ou ao governo que oferece bolsas pelo Prouni em várias destas instituições – R$ 5 mil por ano.

O sindicato das escolas particulares afirma desconhecer o custo médio das mensalidades. “Com certeza, é maior que o da faculdade”, opina Capelato. Um estudo feito em 2008 pela consultoria Invest concluiu que integrantes da classe A gastavam em média R$ 15 mil por ano com escola e, da classe B, R$ 7,8 mil.

Para pegar um exemplo de ponta, o colégio paulista Vértice, primeiro colocado no Enem em 2009, cobra de R$ 1.460 a R$ 2.998, dependendo da série (entre R$ 17.520 e R$ 35.976 por ano). Uma mensalidade parecida com a anuidade do governo no sistema público.

“O investimento é inversamente proporcional. No ensino superior, quem mantém vaga para elite é a universidade pública, no ensino básico, é a escola particular”, analisa Capelato.

A mesma observação faz o diretor da Campanha Nacional pelo Direito a Educação, Daniel Cara. “É bom deixar claro que, no sistema público, o que está errado é gastar menos de R$ 3 mil com o básico. Os R$ 15 mil do superior são os que garantem boas universidades”, afirma, acrescentando que o baixo custo na particular está relacionado a má qualidade. "Não é a toa que foram fechadas 11 mil vagas em cursos de Direito essa semana."

O representante das particulares defende que com os R$ 5 mil médios é possível oferecer bons cursos superiores. “A iniciativa privada é mais eficiente, o sistema público tem muitos professores que não dão aulas, para dar um exemplo de desperdício.”

Para Aline, que hoje gasta menos na faculdade do que custava a escola, não há dúvidas de que o preço está ligado à qualidade. Ela conta que chegou a passar no vestibular e fazer matrícula em outra instituição com mensalidade duas vezes maior, mas não conseguiu pagar e, ao saber pelo iG o preço médio - pago pelo governo - nas universidades públicas, desabafou: "Por isso que quem teria dinheiro para pagar qualquer faculdade, faz cursinho para passar nas públicas."

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/educacao+basica+custa+mais+na+particular+superior+na+publica/n1597000724462.html