terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Escola local de criar


As escolas Brasileiras estão de fato construindo um aluno criativo ou estagnando o ser produtivo que existe dentro de cada um, com uma grande quantidade de matérias a serem ministradas pelos professores, os alunos, professores e a escola estão assim sobrecarregados de conteúdos, que muitas vezes não tem o objetivo especificado. 

Depoimentos dos professores demonstram que as matérias como filosofia, sociologia, ensino de artes, ensino religioso, entre outras não estão demonstrando uma boa eficácia, pois alguns dos materiais didáticos não correspondem ao nível de desenvolvimento intelectual do aluno.

 E o poder de criar do indivíduo esta sendo estancado, pois a falta de oportunidade para interpretar e criar algo novo nos transforma em serem quase que homogêneos. Devemos como professores desenvolver práticas evolutivas e consistentes para que os nossos alunos não entrem em estado de repouso e sim que manifestem um poder intelectual pensador, produtivo e criador.

Por Glauber Oliveira

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Somos Cyberhumanos


Estamos em um tempo no qual a tecnologia coexiste com o nosso cotidiano, de forma que não conseguimos mais viver sem ela. O homem contemporâneo esta ligado intimamente com produtos tecnológicos e com a produção de novas significações, sejam codificados e compilados aos nossos organismos, ou até mesmo utilizados em auxilio dos sentidos como visão, audição, paladar, tato e olfato.

A sobrevivência do ser vem sendo estimulada e prorrogada por meio das descobertas da medicina acoplada com tecnologias emergentes ou experimentais. Nesse sentido chagaremos ao ponto em que os nossos descendentes viveram cada vez mais e que o tempo de existência da vida será prolongado. Estaremos à frente do nosso tempo pensando desta forma, ou apenas será um devaneio deste escritor.

Não conseguimos mais sair de casa sem nossos aparatos tecnológicos, celulares, ipad, iphone, notebook, netbook, ou até mesmo sem nossos óculos, próteses, etc. Estes objetos nos deslumbram e nos identificam como seres altamente conectados ao armagedom digital. Essa forma de comportamento proporciona uma alta dependência tecnológica aos meios que nos cercam.

A pergunta que fica. Seria possível voltar a era dos primatas sem os objetos tecnológicos que nos cercam ou nossos filhos lembraram da nossa geração como seres da era dos primatas digitais?

Por Glauber Oliveira

domingo, 14 de outubro de 2012

A Nossa Comunicação de Massa


No nosso país a comunicação realizada pelas redes de TV, confeccionam padrões, direcionam a nossa forma de agir, vestir, e até o tempo do indivíduo, como forma de moldar as nossas ações individuais e coletivas.

Muitos dos brasileiros acordam com as notícias do dia e acaba o dia com as novelas brasileiras, que de uma forma ou de outra direcionam as nossas ações para manter um domínio do consumo exagerado, de um sistema comunicacional fervoroso, padronizado pelos dominantes.

A nossa população se sente refém do que nos é exposto diariamente pelos canais de TV aberta, pois somos forçados a não questionar o que nos é imposto de cima para baixo, seja um gênero musical há a compilação dos nossos valores morais e éticos.

Contudo não fica evidente, que temos opções nesse tipo de variável imposta, pois o acesso a informações de qualidade ainda nos é impedido pela maquina financeira.

Fica a pergunta o cidadão brasileiro é um dominante ou um dominado? Reflita!   

Por Glauber Vinicius Santos de Oliveira

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Bullying

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.

O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.

Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.

Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

 
O cyberbulling

Mesmo virtual, o cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para se evitar a agressão na internet. Trabalhar com a ideia de que nem sempre se consegue tirar do ar aquilo que foi para a rede dá à turma a noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas. ''O que chamam de brincadeira pode destruir a vida do outro. É também responsabilidade da escola abrir espaço para se discutir o fenômeno'', afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacionale professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Caso o bullying ocorra, é preciso deixar evidente para crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos que os cercam para contar sobre os casos sem medo de represálias, como a proibição de redes sociais ou celulares, uma vez que terão a certeza de que vão encontrar ajuda. ''Mas, muitas vezes, as crianças não recorrem aos adultos porque acham que o problema só vai piorar com a intervenção punitiva'', explica a especialista.

Fonte: Site nova escola

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Brasileiro lê pouco. E você sabe por quê?


Publicado originalmente em No Mundo & Nos Livros
A tradição de ler não está enraizada no nosso país. Embora tenhamos uma lista de grandes escritores isso não está no nosso sangue, mas feliz daquele que trouxe o hábito de ler de casa. Além de ser a melhor maneira de incentivar a leitura você não corre o risco de perder esse hábito na escola, mas isso se vê cada vez menos no Brasil.
Não é com todo mundo que acontece o que diz na bela frase de Henry Thoreau:

No Brasil não existe um lugar para se formar leitores. Nem na escola nem na Universidade.
No Brasil isso já é problema que não se conseguiu resolver e pelo jeito se está longe disso.
Uma pesquisa realizada anos atrás mostrou que o desinteresse pela leitura está ligado a razões econômicas e culturais. Os membros da classe A reveleram que 50% tinham o hábito de ler, já na B este indice caiu 13% chegando aos 37%. Na classe C e D registrou-se um percentual de 27% e 21% respectivamente.
Tem como melhorar tudo isso em casa, na escola ou nas empresas?
- Nas escolas.
Lá a coisa está cada vez mais difícil. Os próprios professores que tentam incentivar não são leitores. Os que tem autoridade para isso indicam bons livros, principalmente os maravilhosos clássicos, mas esses livros do século 18 que são indicados para jovens de 16 anos não são adequados para aquele momento. Trabalhar com clássicos numa turma de 40 jovens não dá. E sabe o que piora? Vários educadores e especialistas culpam a escola pela repulsa dos jovens aos livros, ou seja, depois de um jovem entrar em contato com vários clássicos, mas que no momento não lhe dizem nada, pode tornar impossível levar um jovem a ler novamente ou fazer com que eles voltem a procurar livros fora de escola.
- Nas empresas.
As empresas podem patrocinar e doar livros e material escolar onde isso falte.
Comunicar os funcionários sobre atividades culturais e educacionais.
Realizar eventos com o objetivo de arrecadar livros para bibliotecas escolares próximas da empresa;
Oferecer para escolas assinatura de jornais e revistas.
Reunir os filhos dos funcionários na empresa para atividades variadas com livros e leitura.
- Em casa.
Este é o lugar mais fácil, simples e eficaz. Tenha livros, gibis e revistas na sua casa e inclusive, principalmente dentro do banheiro. Você não gosta de ler, mas quer incentivar seu filho? Leia alguma coisa, mas não fique falando dos benefícios daquilo que você não conhece, pode ser pior e será. Seja exemplo e não venha com aquele papo do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” seu filho vai fazer o que você faz e ponto.
Saiba o que seu filho gosta, hoje até que anda de skate escreve livros. Se você usar meia hora do seu dia para sentar com seu filho para ler já é um grande negócio.
Leia um pouco saia volte e invente uma desculpa para sair de fininho se não conseguir fazer isso.
Existem milhares de receitas, mas saiba que em casa o serviço e melhor e mais bem feito. E você pode ficar a tento ao que seu filho lê.
Sobre ler ao nos comparar com nossos vizinhos sul-americanos adivinhe em que posição estamos?
Pois é somos os últimos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Criatividade

Defendo a postura que o professor deve ser o responsável pela preparação do seu aluno, indicando formas criativas para concepção do objeto pretendido. O que não quer dizer que o professor adote formas tradicionais e arcaicas de ensino aprendizagem, o ponto essencial é construir um aluno com um poder crítico e criativo, com a capacidade de interpretar e confeccionar o objeto.

Nesta condição o professor continua levando a condição humana, política e interpretativa e de forma alguma ele pode ser neutro, pois implanta pensamentos e posicionamentos relevantes. Conduzindo sempre uma emancipação do seu discente.

O Ser Criativo

As influências sociais culturais e históricos, estão diretamente ligados a criação do ser criativo, o ambiente onde o individuo esta inserido, a escola pode ser um ambiente transformador de quem a frequenta. A escola deve agir como fonte de ligação entre professor, aluno e todos os sujeitos envolvidos.

Por Glauber Oliveira

domingo, 9 de setembro de 2012

Inaf: cai analfabetismo no País, mas desafio ainda é gigante

Recentemente divulgados, os resultados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2011 revelam que 27% da população são analfabetos funcionais - o que representa um contingente de mais de 35 milhões. Apesar de grave, esse cenário já foi pior: 39% em 2001, ano em que o levantamento foi feito pela primeira vez.

Realizado pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação Educativa, o Inaf avalia por meio de uma prova as habilidades de leitura, escrita e matemática da população de 15 a 64 anos. Os resultados são distribuídos em analfabeto e alfabetismo rudimentar, básico e pleno. São considerados analfabetos funcionais aqueles que ficam nesses dois primeiros níveis.

Apesar da redução no número de analfabetos funcionais, Ana Lúcia Lima, diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro, alerta para a estagnação no percentual de pessoas plenamente alfabetizadas. (veja a evolução na tabela abaixo)

Ao analisar esse cenário, ela explica que a ampliação do acesso à escola, que ocorreu principalmente nas décadas de 1990 e 2000, contribuiu para que o País retirasse as pessoas da condição de analfabetismo. No entanto, ela alerta que somente um forte investimento na qualidade do ensino é capaz de ampliar o número de cidadãos com alfabetização plena. "Esse é um salto que só a qualidade pode dar", conclui.

INAF - Evolução do Indicador



Entenda o que está por trás de cada nível:

Analfabetos Funcionais
- Analfabeto:
1. Leitura e Escrita: Não consegue realizar tarefas simples como a leitura e a escrita de palavras e frases.
2. Matemática: Pode ler apenas números familiares, como números de telefone, preços, etc.

- Rudimentar:
1. Leitura e Escrita: Localiza uma informação explícita em textos curtos e familiares, como em um anúncio ou em uma pequena carta.
2. Matemática: Lê e escreve números usuais, realiza operações simples.

Funcionalmente alfabetizadas
- Básico:
1. Leitura e Escrita: Lê e compreende textos de média extensão, é capaz de localizar informações, ainda que para isso seja necessário realizar pequenas inferências.
2. Matemática: Lê números na casa dos milhões, resolve problemas envolvendo uma sequência simples de operações e tem noção de proporcionalidade. No entanto, tem limitações com operações que envolvem maior número de elementos, etapas ou relações.

- Pleno:
1. Leitura e Escrita: Compreende e interpreta textos em diferentes situações usuais. Mesmo com os mais longos, analisa e relaciona suas partes, compara e avalia informações, distingue fato de opinião e faz inferências e sínteses.
2. Matemática: Resolve problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de dupla entrada, mapas e gráficos.

Quanto maior a escolaridade, menor o analfabetismo

Fonte: Inaf 2011/2012

Parece óbvio, mas a escolaridade é a variável com maior efeito sobre a redução do analfabetismo. De acordo com os resultados, 53% das pessoas que estudaram até a 4ª série do Ensino Fundamental são analfabetos funcionais, já quem estudou da 5ª a 8ª série, esse percentual cai para 26%.

No entanto, os resultados confirmam que não dá para ampliar o acesso à Educação sem garantir a qualidade do ensino. Ainda são muitos os que passam pelos bancos escolares sem aprender: 8% dos que concluíram o Ensino Médio estão na condição de analfabetos funcionais.

Uma dívida histórica com a Educação


Fonte: Inaf 2011/2012

Para os especialistas, o grande desafio é acabar com o problema entre a população mais velha que não teve a oportunidade de estudar: 30% dos brasileiros de 35 a 49 anos são analfabetos funcionais. Esse percentual chega a 52% entre aqueles com 50 ou mais.

Além disso, o Censo Demográfico de 2010 demonstra que 65 milhões de pessoas com 15 anos ou mais não tiveram nenhuma instrução ou têm o Ensino Fundamental incompleto, o que representa 45% da população. Apesar de esse contingente ser um público em potencial de alunos na EJA, somente 4 milhões estavam matriculados em 2011, de acordo com o Censo Escolar feito pelo Ministério da Educação.

"A boa notícia é que conseguimos fechar a torneira do analfabetismo absoluto", comenta Roberto Catelli Júnior, coordenador do programa de EJA da Ação Educativa (veja o gráfico abaixo). Pela primeira vez, o percentual de pessoas de 15 a 24 anos no nível mais baixo do Inaf é zero.

fonte: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/cai-analfabetismo-pais-desafio-ainda-gigante-693353.shtml

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


Mais um grande passo para minha vida acadêmica
LANÇAMENTO DO MEU LIVRO “Desenvolvimento de Projetos em Comunicação: Criação”
Autor: Glauber Vinicius Santos de Oliveira

End do livro clube dos autores
https://clubedeautores.com.br/book/46137--Desenvolvimento_de_Projetos_em_Comunicacao_Criacao

 Sinopse:
Este livro aborda vários aspectos de como se constitui um projeto de modo geral, um pouco mais voltado para a Área de comunicação. Mas, como as possibilidades de se usar esta obra para se ter noções de como se constituir um projeto, o autor não se descuida de uma primorosa aproximação com a alma de seu objeto. Sem deixar de lado é claro, para que se endereça esta obra que é pura e simplesmente como valorizar os projetos e as construções mais diversas propostas. Várias dicas são dadas e espero que algumas delas o leitor leve para o resto da vida acadêmica e profissional.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


As Redes Sociais em “SoLoMo”

A abreviação de social, local and mobile ou “social, local e móvel”, o conjunto destes dispositivos, proporciona a convergência midiática representando uma tendência contemporânea.

Social referindo-se a relação proximal entre os participantes das redes sociais, desde quem é participante como elos fortes assim como elos fracos. Os elos fortes são compostos por pessoas mais conectadas e os elos fracos, compostos por indivíduos menos conectados. Essa relação dá origem às redes sociais como conhecemos na atualidade midiática.

Localidade, originado pelo tipo de conexões e ações assertivas em prol da sociedade local. Alguns conteúdos postados estão relacionados ao local em que o individuo convive, esse tipo de ação provoca reações entre os sujeitos envolvidos com sua rede social.

Móvel, já constatados através dos dispositivos tecnológicos moveis, palms, tablets, celulares, etc. Os seus proprietários estão dispostos a postar todo tipo de informação na net, com intuito de representar uma comunicação em estado transitório.    

Nossas relações sociais estão em transformação sempre que nos correlacionamos das formas mais diversas. Nossa sociedade esta pronta para este tipo de comunicação entre os sujeitos? Para onde estamos indo? Que tempo e em que Local é este?

Por Glauber Oliveira


sábado, 31 de março de 2012

O incrível poder das histórias em quadrinho

Mais do que um divertido passatempo, elas são um valioso instrumento para despertar o gosto pela leitura!

O cineasta Federico Fellini lia. O filósofo Umberto Eco é ávido consumidor e o artista plástico Roy Lichtenstein fez uso de balões com falas em algumas de suas obras. Esses artistas declararam que a leitura das histórias em quadrinhos serviu de inspiração e influenciou seus trabalhos. Há outros exemplos de personalidades que poderiam ser citadas, mas não é o propósito deste texto listar celebridades e fãs da também chamada arte sequencial. Trata-se só de uma curiosidade, já que houve um tempo em que psicólogos e educadores chegaram a afirmar que os gibis estimulavam a preguiça mental.

"Por muitas décadas, as histórias em quadrinhos foram vistas à margem do que se entende por leitura. Uma visão equivocada porque os quadrinhos são e sempre foram leitura igualmente válida", defende Paulo Ramos, professor da Unifesp e autor de vários livros sobre quadrinhos.

De fato, hoje não há mais dúvidas sobre o valor desse tipo de narrativa. Tanto que os quadrinhos são recomendados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e reconhecidos como uma ferramenta de alfabetização. Na visão da professora Maria Angela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC-SP, as histórias em quadrinhos acabam sendo também um instrumento no processo de desenvolvimento da leitura e da escrita porque as crianças naturalmente gostam desse tipo de linguagem. "Existem crianças, inclusive, que desenvolvem a leitura com os gibis", diz ela.

Outro fator que torna os quadrinhos tão atraentes para as crianças é a ligação emocional que elas costumam desenvolver com os personagens. Um exemplo da força dessa conexão está na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2008 pelo Instituto Pró-Livro, na qual Mauricio de Sousa, o pai da Turma da Mônica, aparece em décimo lugar na lista dos escritores mais admirados pelos leitores, depois de Monteiro Lobato, Jorge Amado, Machado de Assis, entre outros.

Ainda há que se ressaltar que, para a formação de um leitor competente, capaz de usar a linguagem em diferentes contextos e situações, é preciso dar a ele acesso a variados tipos de leitura. Como explica a professora Maria José da Nóbrega, assessora da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, "cada gênero de texto desenvolve habilidades específicas, por isso é importante que a criança tenha disponível diferentes fontes de leitura, como jornal, livros, revistas e histórias em quadrinhos. A família tem um papel vital nisso".

02/02/2012 13:07
Texto Gisleine Carvalho

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/poder-historias-quadrinhos-676039.shtml

terça-feira, 20 de março de 2012

O computador pode substituir o professor?

“Se existe um professor que pode ser substituído por uma máquina, é porque ele realmente merece ser substituído”. A resposta foi uma provocação do indiano Sugata Mitra, professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, na Inglaterra e professor visitante do Massachusetts Institute of Technology, o famoso MIT.

Em palestra ontem no EducaParty, programação voltada para a Educação na Campus Party, ele relatou as pesquisas que comprovaram a habilidade das crianças em aprender sozinhas quando têm acesso a um computador com internet, dispensando a intermediação de um adulto.

eu mais emblemático experimento é o “Hole in the Wall” (Buraco na Parede, em tradução livre). Sugata Mitra colocou um computador com acesso à internet no muro de uma favela em Nova Delhi, na Índia e, com auxílio de câmeras, observou o processo durante dois meses. O resultado? Crianças que nunca viram um computador e não sabiam inglês aprenderam rapidamente a navegar na internet e ainda ensinavam outras crianças. “Em 9 meses, as crianças atingem o nível de secretárias que trabalham com o computador no escritório”, disse Mitra.

Essa experiência pode ser uma solução para um dos problemas que Mitra encontra na Educação atualmente: a falta de escolas. “Ela demonstra que crianças expostas ao computador rapidamente entendem seu funcionamento” e os benefícios não tardam a aparecer: melhora a leitura, a compreensão e a capacidade de responder a perguntas. Porém, a principal transformação que esse aprendizado realiza nas crianças é outra. Elas ficam mais confiantes, a autoestima cresce, a postura muda. “Elas dizem para si mesmas que são capazes de fazer o que as outras crianças fazem, mesmo que não tenham a mesma condição financeira”, relata Mitra.

Falta de interesse
O segundo problema diagnosticado por ele é o desinteresse dos alunos. A solução é simples: saber instigar as crianças com a ajuda do computador. Hoje, a principal reclamação dos alunos é não entender por que estão aprendendo determinada matéria. “Trigonometria, por exemplo, é uma palavra que apavora todo mundo”, exemplifica.

Uma história real mostra como despertar o interesse das crianças. Em Hong Kong, Mitra perguntou aos alunos como um Ipad sabe sua localização e deixou que pesquisassem na internet. Trinta minutos depois, os alunos aprenderam que três satélites estavam envolvidos no trabalho. E, depois de outra rápida pesquisa, descobriram que o Ipad usava trigonometria. “Perguntei se eles queriam saber como isso funcionava e os meninos de 12 anos responderam que sim! E então eu disse ao professor de matemática: “agora a porta está aberta””.

O modelo atual de Educação, que ignora as mudanças promovidas pela tecnologia, também contribui para o desinteresse dos alunos, acredita Mitra. “Uma criança lê uma página inteira, mas não consegue entendê-la, interpretá-la”, aponta. Para ele, isso é fruto de um modelo ultrapassado de Educação “definido 300 anos atrás”, que prioriza a capacidade de decorar informações. Naquela época isso fazia sentido, já que o cérebro era a principal ferramenta para armazenar dados; mas hoje existem diversos dispositivos que podem realizar essa tarefa. “A memória não é o mais importante, mas sim, a capacidade de compreensão e de discernimento sobre as informações que lê”, defende. O sistema educacional ainda não entende isso: “se um aluno perguntar se pode levar um pendrive para fazer a prova, a resposta será não.”

Voltando à polêmica sobre a necessidade de um adulto que intermedeie o processo de aprendizagem, Mitra explica que o papel do professor assim como o currículo devem ser reformulados para que as crianças se interessem pelo estudo. Hoje, o professor ensina um método para solucionar problemas e explica quando usá-lo. Para ele, as crianças devem ter a possibilidade de encontrar um método sozinhas e o professor deve apoiar e instigar esse processo.

Assista a uma palestra que Sugata Mitra o evento Ted Global, em 2010, sobre suas pesquisas.

http://www.ted.com/talks/sugata_mitra_the_child_driven_education.html

fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/isto-da-certo/2012/02/08/o-computador-pode-substituir-o-professor/

sexta-feira, 2 de março de 2012

Serie Pensadores da Educação Anísio Teixeira


Anísio Teixeira

O inventor da escola pública no Brasil

Educação gratuita para todos de tempo integral

Foi aluno de John Dewey

John Dewey considerava a Educação uma constante reconstrução da experiência.

Permanente reconstrução da educação

Para Anísio Teixeira, não se aprendem apenas ideias e fatos mas também atitudes, senso crítico.

Fundou a escola Parque em 1950 em salvador, que mais tarde inspiraria os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) do Rio de Janeiro.

O professor deve incentivar o aluno a pensar e julgar por si mesmo.

Manter uma escola de 6 horas como acontece nas escolas americanas para muitos ou o modelo de 8 horas para poucos como acontece no Brasil, pois os recursos financeiros  destinados a educação são poucos.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS


Abordagens Humanista

¥     Segundo ROGERS & ROSENBERG (1977) o mais importante dentro de todo processo educacional é o ser humano.
¥     Na opinião de SAVIANI (1989) a concepção humanista conduz à educação centrada no educando, na vida, na atividade, com predominância do psicológico sobre o lógico.
¥     O homem é considerado um ser inacabado.

Abordagem Tradicional

¥     O professor é transmissor de conteúdos, preocupado em cumprir objetivos e metas, prazos e prescrições; ele detém o poder decisório quanto à metodologia, conteúdo, avaliação e forma de interação com aluno;
¥     O aluno deve reproduzir os dados;
¥     BORDENAVE (1982) o aluno deve receber informações, tomar nota e memorizar passivamente conteúdos.


Abordagem Comportamental

¥     Segundo MIZUKAMI (1986) tal abordagem caracteriza-se por considerar o indivíduo sujeito às contingências do meio, sendo o conhecimento uma cópia de algo que simplesmente ocorre no mundo externo;
¥     O professor estabelece objetivos instrucionais;
¥     O aluno estímulo – resposta - reforço.
Abordagem Sociocultural

¥     O aluno constrói seu conhecimento a partir de conteúdos escolares culturalmente determinados, através de sua assimilação e apropriação pessoal, atribuindo-lhes um conjunto de significados que vão além de simples recepção passiva" (COLL & SOLÉ, 1996, p.281);
¥     Professor - Aluno é horizontal, onde ambos aprendem e ensinam.

Abordagem Cognitivista

¥     Os processos cognitivos de aprendizagem e sua articulação com as emoções;
¥     O conhecimento é produto da interação homem-mundo;
¥     A educação cognitivista, baseada nos princípios de PIAGET, tem por objetivo a apreensão de verdades, informações, demonstrações e modelos para autonomia moral e intelectual;
¥     O professor propõe desafios aos alunos.

Planejamento Educacionais

Três etapas:
¥     Preparação;
¥     Formulação de objetivos;
¥     Previsão dos passos para atingir os objetivos;
Acompanhamento:
¥     Após o plano ter sido colocado em ação;
¥     Acompanhamento da ação educativa do professor;
¥     Acompanhamento do aprendizado do alunos;
Aperfeiçoamento:
¥     Avaliação do alcance dos objetivos propostos;
¥     Proceder com os ajustes necessários;

Domínios Aprendizagem

Domínio Cognitivo:
¥     A – Memorização: citar, identificar, listar, definir, etc.
¥     B – Compreensão: ilustrar, exemplificar, traduzir, etc.
¥     C – Aplicação: aplicar, demonstrar, usar, inferir, etc.
¥     D – Análise: analisar, distinguir, categorizar, discriminar, etc.
¥     E – Síntese: resumir, compor, formular, deduzir, etc.
¥     F – Avaliação: avaliar, criticar, julgar, decidir


Domínio afetivo:
¥      A – Receptividade: escutar, atender, perceber, aceitar, etc.
¥      B – Resposta: concordar, acompanhar, responder etc.
¥      C – Valorização: reconhecer, apreciar, aceitar etc.
¥      D – Organização: organizar, pesar, formar,  desenvolver e discutir
¥      E – Caracterização por um valor ou complexo de valores: revisar, mudar, rejeitar e acreditar

Domínios Psicomotores:
¥     Exemplos: saltar, alcançar, tolerar, parar, mergulhar, gesticular, etc.

Processo de Aprendizagem

Complexidade:
¥     Processo de aprendizagem é complexo;
¥     Psicologia da aprendizagem;
Diferenças individuais:
¥     Rapidez na resolução;
¥     Lembrança da matéria do dia anterior;
¥     Curva de Gauss: mediana mais numeroso, muito rápido e muito lentos são mais raros.

Motivação:
¥     Aluno pode ser inteligente, mas, se ele não quer aprender, ninguém poderá fazê-lo;
¥     Motivação é algo interior, tem início numa necessidade.

Concentração:
¥     Quando alguém se concentra no que está lendo ou ouvindo, tende a aprender muito mais;
¥     Concentração depende da motivação;
¥     Influenciada por estímulos do ambiente: dimensão da sala, recursos de ensino, seqüência de apresentação da matéria, maneirismos do professor, qualidade dos textos de apoio, etc;
¥     Outros fatores que podem afetar: indisposição orgânica, preocupações, ansiedade, etc.
Reação:
¥     Para aprender é necessário estar envolvido com a matéria
¥     Alunos passivos têm mais dificuldade para aprender
¥     Alunos devem tentar reagir e professor deve estimular a reação
Realimentação:
¥     O fato do aluno ter condições para confirmar o que está acertando ou errando auxilia-o na fixação da resposta e motiva-o na continuação do processo de aprendizagem
Memorização:
¥     Tudo o que foi aprendido pode ser evocado à mente
¥     Memória é algo complexo
¥     Relaciona-se com: diferenças individuais, motivação, atenção, etc.
¥     Compreensão: as pessoas lembrarão melhor mais coisas se a memória for auxiliada na compreensão
Transferência:
¥     Transferência ou generalização: o que foi aprendido deve poder ser aplicado a outras situações;
¥     Para que ocorra é necessário que o aluno seja capaz de ver as semelhanças entre a matéria e suas aplicações;



Facilitador de Aprendizagem

¥     Autenticidade: professor como pessoa real, autêntica, sem máscaras ou fachada
¥     Apreço pelo estudante: professor deve apreciar o estudante, seus sentimentos, suas opiniões e sua pessoa
¥     Compreensão empática: professor deve ter a capacidade de colocar-se na posição do estudante

Estratégias de Aprendizagem

Discussão:
¥     Seminário;
¥     Discussão em pequenos grupos;
¥     Painel Integrado;
¥     Grupo de verbalização e grupo de observação (GV/GO);
¥     Grupos para formulação de questões;
¥     Grupo de “cochicho”;

Simulações:
¥     Demonstração;
¥     Estudo de caso;
¥     Processo de incidente;
¥     Dramatização;

Avaliação

¥     Integra Processo de aprendizagem;
¥     Continua;
¥     Objetiva;
¥     Abranger os conteúdos;

Tipo de Questões:
¥     Verdadeiro ou Falso;
¥     Acasalamento;
¥      Múltipla Escolha;
¥     Dissertativas;
¥     Oral;
¥     Prática.



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Bullying


Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. 

O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.

Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.

Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.


o cyberbulling

Mesmo virtual, o cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para se evitar a agressão na internet. Trabalhar com a ideia de que nem sempre se consegue tirar do ar aquilo que foi para a rede dá à turma a noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas. ''O que chamam de brincadeira pode destruir a vida do outro. É também responsabilidade da escola abrir espaço para se discutir o fenômeno'', afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Caso o bullying ocorra, é preciso deixar evidente para crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos que os cercam para contar sobre os casos sem medo de represálias, como a proibição de redes sociais ou celulares, uma vez que terão a certeza de que vão encontrar ajuda. ''Mas, muitas vezes, as crianças não recorrem aos adultos porque acham que o problema só vai piorar com a intervenção punitiva'', explica a especialista.

Fonte: Site nova escola

Serie Pensadores Vygotsky (1896-1934)


Vygotsky (1896-1934)

Conceito de zona de desenvolvimento proximal (a construção do saber)

É a distancia entre as práticas que uma criança já domina e as atividades nas quais ela ainda depende de ajuda. Para Vygostsky, é no caminho entre esses dois pontos que ela pode se desenvolver mentalmente por meio da interação e da troca de experiências. Não basta, portanto, determinar o que um aluno já aprendeu para avaliar seu desempenho.

 O que o aluno já sabe e o que ele pode aprender com auxilio de alguém.

 Conceito de aprendizagem mediada (elos do conhecimento)

É a aquisição de conhecimentos realizada por meio de um elo intermediário entre o ser humano e o ambiente. Para Vygostsky, há dois tipos de elementos mediadores: os instrumentos e os signos – representações mentais que substituem objetos do mundo real. Segundo ele o desenvolvimento dessas representações se dá sobretudo pelas interações, que levam ao aprendizado.

Para vygostsky a interação são a base para que o individuo consiga compreender as representações mentais de um grupo social.

Conceito do pensamento verbal

É a capacidade humana de unir a linguagem ao pensamento para organizar a realidade. Para vygotsky, o pensamento deixa de ser biológico como os dos primatas, para ser tornar histórico-social, diferenciando o homem dos outros animais. Sua principal marca é a construção de significados das palavras. Ele surge por volta dos 2 anos de idade, quando a criança passa a dominar a fala e construir seus conceitos sobre objetos.

Compreender a relação entre o pensamento e a linguagem.

O homem ganha status de animal racional a partir do momento que passa dominar a linguagem.

A linguagem surge da necessidade de se comunicar com o outro.


Serie Pensadores Jean Piaget


Jean Piaget

Conceito de equilibração (A inteligência deve ser confrontada para evoluir)

O termo refere-se à ampliação dos conhecimentos, é o resultado de duas etapas indissociáveis (interação com o meio, como forma de compreender um novo conteúdo) e a acomodação (um processo interno de construção de novas estruturas mentais que possibilitarão atingir um patamar superior de conhecimento).

É necessário que o sujeito seja ativo e tome o problema para si, para a construção da superação do problema.

Conceito do Conhecimento Prévio

O termo designa os saberes que os alunos possuem e que são essenciais para o aprendizado. Na década de 1920, Jean piaget identificou as estruturas mentais como condições prévias para aprender. Nos anos 1960, David Ausubel chamou de conhecimento prévio os conteúdos fundamentais para adquirir novos conhecimentos.

Todo conhecimento somente é possível porque há outros anteriores.

Aprender a superar situações problemas



Serie Pensadores Henri Wallon (1879-1962)


Henri Wallon (1879-1962)

Conceito Afetividade

Aspectos centrais do desenvolvimento

Refere-se à capacidade do ser humano de ser afetado positiva ou negativamente tanto por sensações internas como externas. A afetividade é um dos conjuntos funcionais da pessoa e atua, justamente com a cognição e o ato motor, no processo de desenvolvimento.

  • 3 dimensões motora, afetiva e cognitiva.

  • A afetividade aproxima ou causa repulsa entre os envolvidos

  • A distribuição das cadeiras na sala de aula proporcionam repulsa ou aproximação

  • Interação causa estimulo

Conceito de sincretismo (As crianças mesclam realidade e imaginação)

O termo se refere à principal característica do pensamento da criança: a ausência de diferenciação entre elementos – as informações que ela recebe do meio, as experiências pessoais e as fantasias se misturam. O sincretismo corresponde a um momento da evolução do pensamento humano e possui uma lógica própria, diferente daquela observada na fase adulta, que é marcada pela categorização.

Serie Pensadores Paulo Freire


Paulo Freire

O mentor da educação para a consciência

Principal livro “Pedagogia do oprimido”

“ler o mundo para poder transformá-lo”

O método de alfabetização para adultos

Vencer primeiro o analfabetismo político, depois ensinar ao aluno ler o seu mundo a partir da sua experiência, do seu meio.

Destacando isso em seu livro “A importância do ato de ler.”


Objetivos

Educação é conscientizar

Desenvolver a criticidade dos alunos

O aluno aprende a ler a realidade


“Escolas Burguesas” Educação bancaria

Cultura do Silêncio

O professor
ð     Age como quem deposita conhecimento num aluno apenas como receptor, dócil.
Aluno
ð     Sem espírito investigador, sem criatividade.

Para Paulo Freire

Três etapas para a conscientização

1-      Avaliação Diagnostica, para que o professor conheça o nível de conteúdo cultural do aluno.
2-      Exploração das questões relativas aos temas em discussão, o aluno constrói uma visão critica da sociedade.
3-      Problematização, onde o aluno deve construir ações para superar os impasses.

Relação Professor Aluno

O sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo;

As relações são afetivas, possibilitando que o aluno se expresse;

Os dois aprenderão juntos.


Abertura à justiça, não é possível a prática pedagógico-progressista, que não se faz apenas com ciência e técnica (FREIRE,1997,p. 136).

O CONCEITO DE SOCIEDADE PARA PAULO FREIRE

Esta em um processo constante de modificação, transição.

Busca de uma construção de consciências críticas frente ao mundo.

Pedagogia da Libertação

ð     Conscientização política de jovens e adultos operários
ð     Todo ato de educação é um ato político.



PROGRESSISTA LIBERTADORA



A escola deve ajustar as necessidades individuais ao meio social.

A aprendizagem é baseada na motivação e na estimulação de problemas.

A metodologia da solução de problemas.

O ato de educar é um ato político

A educação e investigação temática, na concepção problematizadora da educação

O dialogo entre professores e alunos não os torna iguais, mas marca a posição democrática entre eles.

Os sujeitos dialógicos não apenas conservam a identidade, mas a defendem e assim crescem um com o outro;

O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, às emoções.

Pedagogia Progressista Critico-Social dos Conteúdos

Características

A escola e o espaço da apropriação do saber, difundindo os conteúdos, vivos, concretos e indissociáveis das realidades sociais;

O principal objetivo escolar e preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições, tendo em vista torna-lo um ser participante ativo e organizado da sociedade;

A aprendizagem é aquela percebida como a capaz de desenvolver a capacidade do educando.

A metodologia empregada é aquela que atua com a experiência do aluno, numa relação direta, confrontada com o saber trazido de fora.




Tendência liberal tecnicista


A tendência liberal tecnicista foi introduzida no Brasil no final da década de 1960 com o objetivo de adequar o sistema educacional ao regime militar.
A escola se preocupa em modelar o comportamento humano, em produzir pessoas "competentes" para o mercado de trabalho.
O relacionamento professor-aluno
relações estruturadas
objetivas,
papeis bem definidos
transmissão da matéria e o aluno recebe, aprende e fixa as informações passadas. 
A pedagogia liberal é voltada para o sistema capitalista e esconde a realidade das diferenças entre as classes sociais.

presente em várias tendências, como veremos a seguir:

  • Tendência liberal tradicional
O aluno aprende através de seu próprio esforço.

Não existe uma relação professor-aluno

Não permitindo que os alunos reflitam sobre o assunto.
  • Tendência liberal renovada
Aluno é sujeito do conhecimento.

Valoriza as habilidades cognitivas.

O professor facilitador
O estudante aprende fazendo.
Incentivam a pesquisa.

  • Tendência liberal renovada não-diretiva
Preocupação com a ordem psicológica do que com problemas de ordem social ou pedagógica. 
Os estudantes buscam por si mesmo os conhecimentos.
O professor desenvolve um estilo próprio para facilitar a aprendizagem dos alunos.
Auto avaliação, por parte o aluno. 

Referências e sugestões de leitura

GRASSI, T.M. Psicopedagogia: um olhar, uma escuta. Curitiba: IBPEX, 2009. 220p.
LIBÂNEO, J.C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985. 85p.