terça-feira, 30 de outubro de 2012

Somos Cyberhumanos


Estamos em um tempo no qual a tecnologia coexiste com o nosso cotidiano, de forma que não conseguimos mais viver sem ela. O homem contemporâneo esta ligado intimamente com produtos tecnológicos e com a produção de novas significações, sejam codificados e compilados aos nossos organismos, ou até mesmo utilizados em auxilio dos sentidos como visão, audição, paladar, tato e olfato.

A sobrevivência do ser vem sendo estimulada e prorrogada por meio das descobertas da medicina acoplada com tecnologias emergentes ou experimentais. Nesse sentido chagaremos ao ponto em que os nossos descendentes viveram cada vez mais e que o tempo de existência da vida será prolongado. Estaremos à frente do nosso tempo pensando desta forma, ou apenas será um devaneio deste escritor.

Não conseguimos mais sair de casa sem nossos aparatos tecnológicos, celulares, ipad, iphone, notebook, netbook, ou até mesmo sem nossos óculos, próteses, etc. Estes objetos nos deslumbram e nos identificam como seres altamente conectados ao armagedom digital. Essa forma de comportamento proporciona uma alta dependência tecnológica aos meios que nos cercam.

A pergunta que fica. Seria possível voltar a era dos primatas sem os objetos tecnológicos que nos cercam ou nossos filhos lembraram da nossa geração como seres da era dos primatas digitais?

Por Glauber Oliveira

domingo, 14 de outubro de 2012

A Nossa Comunicação de Massa


No nosso país a comunicação realizada pelas redes de TV, confeccionam padrões, direcionam a nossa forma de agir, vestir, e até o tempo do indivíduo, como forma de moldar as nossas ações individuais e coletivas.

Muitos dos brasileiros acordam com as notícias do dia e acaba o dia com as novelas brasileiras, que de uma forma ou de outra direcionam as nossas ações para manter um domínio do consumo exagerado, de um sistema comunicacional fervoroso, padronizado pelos dominantes.

A nossa população se sente refém do que nos é exposto diariamente pelos canais de TV aberta, pois somos forçados a não questionar o que nos é imposto de cima para baixo, seja um gênero musical há a compilação dos nossos valores morais e éticos.

Contudo não fica evidente, que temos opções nesse tipo de variável imposta, pois o acesso a informações de qualidade ainda nos é impedido pela maquina financeira.

Fica a pergunta o cidadão brasileiro é um dominante ou um dominado? Reflita!   

Por Glauber Vinicius Santos de Oliveira

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Bullying

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.

O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.

Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.

Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

 
O cyberbulling

Mesmo virtual, o cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para se evitar a agressão na internet. Trabalhar com a ideia de que nem sempre se consegue tirar do ar aquilo que foi para a rede dá à turma a noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas. ''O que chamam de brincadeira pode destruir a vida do outro. É também responsabilidade da escola abrir espaço para se discutir o fenômeno'', afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacionale professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Caso o bullying ocorra, é preciso deixar evidente para crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos que os cercam para contar sobre os casos sem medo de represálias, como a proibição de redes sociais ou celulares, uma vez que terão a certeza de que vão encontrar ajuda. ''Mas, muitas vezes, as crianças não recorrem aos adultos porque acham que o problema só vai piorar com a intervenção punitiva'', explica a especialista.

Fonte: Site nova escola

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Brasileiro lê pouco. E você sabe por quê?


Publicado originalmente em No Mundo & Nos Livros
A tradição de ler não está enraizada no nosso país. Embora tenhamos uma lista de grandes escritores isso não está no nosso sangue, mas feliz daquele que trouxe o hábito de ler de casa. Além de ser a melhor maneira de incentivar a leitura você não corre o risco de perder esse hábito na escola, mas isso se vê cada vez menos no Brasil.
Não é com todo mundo que acontece o que diz na bela frase de Henry Thoreau:

No Brasil não existe um lugar para se formar leitores. Nem na escola nem na Universidade.
No Brasil isso já é problema que não se conseguiu resolver e pelo jeito se está longe disso.
Uma pesquisa realizada anos atrás mostrou que o desinteresse pela leitura está ligado a razões econômicas e culturais. Os membros da classe A reveleram que 50% tinham o hábito de ler, já na B este indice caiu 13% chegando aos 37%. Na classe C e D registrou-se um percentual de 27% e 21% respectivamente.
Tem como melhorar tudo isso em casa, na escola ou nas empresas?
- Nas escolas.
Lá a coisa está cada vez mais difícil. Os próprios professores que tentam incentivar não são leitores. Os que tem autoridade para isso indicam bons livros, principalmente os maravilhosos clássicos, mas esses livros do século 18 que são indicados para jovens de 16 anos não são adequados para aquele momento. Trabalhar com clássicos numa turma de 40 jovens não dá. E sabe o que piora? Vários educadores e especialistas culpam a escola pela repulsa dos jovens aos livros, ou seja, depois de um jovem entrar em contato com vários clássicos, mas que no momento não lhe dizem nada, pode tornar impossível levar um jovem a ler novamente ou fazer com que eles voltem a procurar livros fora de escola.
- Nas empresas.
As empresas podem patrocinar e doar livros e material escolar onde isso falte.
Comunicar os funcionários sobre atividades culturais e educacionais.
Realizar eventos com o objetivo de arrecadar livros para bibliotecas escolares próximas da empresa;
Oferecer para escolas assinatura de jornais e revistas.
Reunir os filhos dos funcionários na empresa para atividades variadas com livros e leitura.
- Em casa.
Este é o lugar mais fácil, simples e eficaz. Tenha livros, gibis e revistas na sua casa e inclusive, principalmente dentro do banheiro. Você não gosta de ler, mas quer incentivar seu filho? Leia alguma coisa, mas não fique falando dos benefícios daquilo que você não conhece, pode ser pior e será. Seja exemplo e não venha com aquele papo do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” seu filho vai fazer o que você faz e ponto.
Saiba o que seu filho gosta, hoje até que anda de skate escreve livros. Se você usar meia hora do seu dia para sentar com seu filho para ler já é um grande negócio.
Leia um pouco saia volte e invente uma desculpa para sair de fininho se não conseguir fazer isso.
Existem milhares de receitas, mas saiba que em casa o serviço e melhor e mais bem feito. E você pode ficar a tento ao que seu filho lê.
Sobre ler ao nos comparar com nossos vizinhos sul-americanos adivinhe em que posição estamos?
Pois é somos os últimos.