quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"A internet precisa ser a educação primária" afirma educador

"A educação ao redor do mundo inteiro é terrível. Nós educamos para um contexto que não existe mais", defendeu Marc Prensky, escritor, consultor, inovador e visionário da educação, em sua palestra, nesta terça-feira, 29, na Campus Party.

O educador é famoso por cunhar os termos "nativos digitais" (pessoas que nasceram contextualixadas com a tecnologia) e "imigrantes digitais" (nascidos em épocas passadas e que se adaptaram às inovações). Prensky dá palestras sobre educação ao redor do mundo e já escreveu uma série de livros, o mais recente deles batizado de "Brain Grain: Technology and the Quest for Digital Wisdom".

Prensky acredita que, como o modo de ensinar muda muito rapidamente, as crianças já são capazes de ensinar umas às outras pela própria internet. "A internet precisa ser a educação primária", comenta. "O problema é que as pessoas têm medo de mudança. Por isso, eu não gosto de utilizar o termo ‘mudar’, e sim ‘adaptar’. Quando o mundo muda, os homens sabem que eles devem se adaptar. É isso o que humanos fazem", completa.

Isso não significa que as salas de aula acabaram ou devem acabar. Para o estudioso, as aulas ainda vão existir por muito tempo. O mundo digital é apenas uma plataforma (muito importante) para as mudanças educacionais. Ainda há aspectos na educação, como empatia, escolhas e motivação, que a tecnologia não pode prover por si só.

"As ferramentas se transformam, as qualidades não", afirmou. "Novos métodos não são suficientes, nós precisamos mudar também o que nós ensinamos", acrescenta.

A questão, segundo ele, é que ainda "devemos decidir o que fazer com a tecnologia". Prensky defende que os meios digitais podem ser utilizados de duas formas: a trivial, que funciona como uma adaptação do que fazíamos no passado, como, por exemplo, deixar de escrever no papel para digitar em um tablet. E a 'poderosa', quando utilizamos as inovações para realizar ações que simplesmente não podíamos fazer antes.

Prensky acredita plenamente que a criança é capaze de se tornar autoditata com a tecnologia. O educador acredita a grade deveria ser toda reformulada e as matérias básicas, alteradas. Ele ainda alerta que os professores devem apenas guiar os alunos pela tecnologia, mas são os pupilos que irão entender mais sobre o assunto.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/precisamos-nos-tornar-pessoas-mais-sabias-digitalmente,-defende-educador

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Material Escolar

Como nosso país pretende ser um estado desenvolvido se não proporciona educação de qualidade para nossos jovens, estamos vendo a todo o momento nos noticiários prefeitos eleitos através do voto do povo, que deixaram seus cargos abandonaram os municípios principalmente no que diz respeito à educação, são materiais didáticos estragando, carteiras escolares deterioradas, livros que nunca foram entregues. E ainda pagamos impostos absurdos sobre o material didático dos nossos estudantes.

Segundo a revista exame pagamos cerca de: 

Agenda escolar ………. 43,19%;
- Apontador ………. 43,19%;
- Borracha ………. 43,19%;
- Caderno Universitário ………. 34,99%;
- Caneta ………. 47,78%;
- Cola ………. 42,71%;
- Estojos para lápis ………. 40,33%;
- Folhas para fichário ………. 37,77%;
- Lápis ………. 34,99%;
- Livros ………. 15,52%;
- Mochila ………. 39,62%;
- Papel sulfite ………. 37,77%;
- Pastas plásticas ………. 39,86%;
- Pincel ………. 35,70%;
- Régua ………. 44,65%;
- Tinta guache ………. 36,13%.

Aonde vai parar a educação do nosso país?