quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ANALFABETISMO DIGITAL


A concentração maior de pessoas com analfabetismo do nosso país, cerca de 27,5% esta concentrada na região nordeste sendo que 50,12% da população recebem como renda familiar meio salário mínimo segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Entendemos que a aproximação tecnológica acontece também por meio de dominação financeira, tendo como base esse parâmetro, a capacitação tecnológica, assim como a informação não chegam ao seu publico alvo (a grande massa populacional).

Os componentes tecnológicos são comercializados para poucos, esses indivíduos que entram em contato com esses produtos geralmente tem um alto poder aquisitivo, provocando uma exclusão sócio tecnológica automática.

Esses tipos de atitude de disseminação dos produtos tecnológicos provocam um dos principais causadores do analfabetismo digital, ou seja, os indivíduos que não tem contato com tecnologias inovadoras são “excluídos tecnológicos”. Subempregos, marginalização, sensação de inferioridade, são adjetivados aos analfabetos digitais.

A inclusão é a solução para esse tipo de problematização, pois cada individuo deve ter acesso aos produtos tecnológicos disponíveis, de maneira quase natural provocando uma empatia singular do objeto desejado.

Por Glauber Oliveira

 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Pesquisa Educacional

Dados da educação brasileira:
- Taxa de abandono (2008): 4,8%
- Taxa de reprovação (2008): 12,1%
- Taxa de aprovação (2008): 83,1%
- Matrículas na Educação Básica (2009): 52.580.452
- População adulta com Ensino Fundamental concluído: 54,9% (2010)
- Crianças entre 5 e 6 anos que frequentam a escola: 91,1% (2010)
- Jovens entre 11 e 13 anos que frequentam a escola nas séries finais do Ensino Fundamental: 84,9% (2010)
- Jovens entre 15 e 17 anos com Ensino Fundamental completo: 57,2% (2010)
- Jovens entre 18 e 20 anos com Ensino Médio completo: 41% (2010)
Fonte: MEC/Inep/Pnud

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Empresas inovam com biblioteca digital

Aos moldes do Netflix, as empresas Scribd e Oyster oferecem uma biblioteca para os amantes da leitura digital. Diferente de lojas de livros eletrônicos, neste modelo o usuário paga uma mensalidade e tem acesso livre ao catálogo.

Diversos filmes e séries de tevê para assistir a hora que desejar em troca de uma mensalidade fixa. Em tempos de pirataria e com uma geração acostumada a baixar tudo de graça, a proposta do Netflix surgiu como um modelo promissor para a indústria cultural. Ao valor de 16,90 reais mensais, a empresa americana oferece aos assinantes acesso ilimitado a conteúdos audiovisuais que podem ser assistidos em computadores, smartphones, tablets, smart tevês, aparelhos de Blu-Ray e até consoles de videogames.

A ferramenta de tevê online funciona por streaming, um sistema de distribuição de informação multimídia em rede, que não requer baixar o arquivo para o computador do usuário. A conveniência do serviço conquistou adeptos ao redor do mundo e inspirou um novo modelo de biblioteca digital, no qual o leitor pode ter acesso às obras no modo streaming.

O “netflix dos livros” foi lançado recentemente pelas empresas Scribd e Oyster. Por meio da parceria com diversas editoras, essas ferramentas disponibilizam um extenso catálogo de obras literárias, do qual os usuários podem usufruir mediante pagamento mensal.

Multiplataforma, os livros podem ser acessados do celular, tablet ou computador. Além disso, o serviço é financeiramente vantajoso para os adeptos da leitura online, pois as mensalidades cobradas equivalem à aproximadamente o preço de dois e-books, mas oferecem um número muito maior de leituras.

O pioneiro nesse segmento foi o aplicativo Oyster, que oferece mais de 100 mil títulos que podem ser lidos no iPad, iPhone ou iPod Touch. Os membros têm acesso ilimitado às obras mediante o pagamento de US$ 9,95 mensais e a empresa oferece a todos os novos usuários um mês gratuito para experimentar o serviço. A leitura pode ser feita com o usuário online ou não, já que o sistema armazena automaticamente os últimos dez livros abertos pelo internauta para leitura offline.

Hoje, o Oyster possui parcerias com centenas de editoras, grandes e pequenas, de língua inglesa como HarperCollins, Houghton Mifflin Harcourt, Rodale, Open Road, Melville House, Workman, Algonquin e Smashwords para disponibilizar em sua biblioteca lançamentos, best sellers e clássicos, entre outros livros dos mais variados temas.

O serviço possui ainda uma interface social: permite que você eleja uma obra como favorita, saiba quais livros seus amigos estão lendo e tenha acesso a um catálogo de sugestões de leitura personalizado pelo sistema de acordo com suas atividades na plataforma.

Entretanto, todas as obras disponibilizadas pelo app estão em inglês e seu funcionamento está restrito aos EUA e ao sistema iOS. A expectativa é de que, conforme cresça, a plataforma vá aumentando seu leque de parcerias editoriais, estenda sua presença a outros países e crie dispositivos para o sistema Android.

Mais abrangente é o serviço de streaming de livros oferecido pelo Scribd. Além dos celulares e tablets, as obras podem ser visualizadas em notebooks e desktops e, apesar de grande parte estar em inglês, também podem ser encontradas em outras idiomas.

Lançado em 2007, o Scribd surgiu como plataforma de compartilhamento de documentos, tornando-se uma imensa biblioteca digital. Mais de 40 milhões de livros e textos compõem seu acervo, que atinge ao mês uma audiência de 80 milhões de pessoas em todo o mundo. Há cerca de dois meses, a empresa resolveu apostar nesse novo produto de olho nos bons números apresentados pelo Netflix.
A mensalidade do serviço de leitura é de US$ 8,99 mensais e, assim como as outras empresas, o assinante tem acesso ilimitado ao acervo da plataforma. O sistema funciona tanto via site quanto em aplicativos para Android e iOS. O Scribd oferece listas de livros mais lidos, divididos por categorias e indicações de acordo com o histórico. O usuário pode ainda começar a leitura em uma plataforma e terminar em outra sem perder a página. Por exemplo, se começar a ler um livro no computador e precisar sair de casa, basta continuar a leitura do celular do ponto em que parou.

Fonte: Carta Capital

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Narrativa em tiras é a preferida de 45% dos estudantes; contos foram escolhidos por 36,9% e poemas, por 31%

 

Pesquisa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo com um milhão de estudantes mostra que as histórias em quadrinhos, os contos e os poemas são os estilos literários preferidos entre os estudantes pesquisados.

O levantamento que detectou os gêneros literários preferidos entre os alunos foi feito com base em um questionário aplicado a alunos do 3º, 5º, 7º, 9º anos do Ensino Fundamental, além da 3ª série do Ensino Médio.

A pergunta “que tipo de livro você gosta de ler?” era de múltipla escolha e poderia receber mais de uma resposta. A pesquisa revelou que a narrativa em tiras é a preferida de 45% dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio.

Já os gêneros “contos, mitos e lendas” foram escolhidos por 36,9%, seguido por “poemas” (31%). Os “romances de amor” são os favoritos de 29,2%, “romances de aventura” de 24,8% e “crônicas” foram escolhidos por 18,5%. Os livros sobre História do Brasil ou do mundo foram lembrados por 12,6% dos estudantes.

Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-01-02/estudantes-da-rede-estadual-de-sp-preferem-quadrinhos-mostra-pesquisa.html