Bullying
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões
intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais
alunos contra um ou mais colegas.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que
significa valentão, brigão.
Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como
ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
"É uma das formas de violência que mais cresce no
mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying:
Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed.
Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer
em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança
e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido
inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento
escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias
ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum
tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos
extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira
que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
o cyberbulling
Mesmo virtual, o cyberbulling precisa receber o mesmo
cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser
abordada para se evitar a agressão na internet. Trabalhar com a ideia de que
nem sempre se consegue tirar do ar aquilo que foi para a rede dá à turma a
noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas. ''O que chamam
de brincadeira pode destruir a vida do outro. É também responsabilidade da
escola abrir espaço para se discutir o fenômeno'', afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional
e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).
Caso o bullying ocorra, é preciso deixar evidente para
crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos que os cercam para
contar sobre os casos sem medo de represálias, como a proibição de redes
sociais ou celulares, uma vez que terão a certeza de que vão encontrar ajuda.
''Mas, muitas vezes, as crianças não recorrem aos adultos porque acham que o
problema só vai piorar com a intervenção punitiva'', explica a especialista.
Fonte: Site nova escola
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